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Chuvas e dificuldades no RS: rodovia vira pista de pouso improvisada para receber a chegada de doações


Em meio à crise desencadeada pelas fortes chuvas que castigam o Rio Grande do Sul, um ato de solidariedade decolou literalmente do Rio de Janeiro em direção às regiões afetadas. Na última terça-feira (7), a rodovia BR-116, transformada em uma improvável pista de pouso, recebeu um avião de pequeno porte carregado de doações destinadas às comunidades de Guaíba e Eldorado do Sul, municípios da região metropolitana de Porto Alegre atingidos por uma enchente histórica.

Cerca de 300 litros de água, além de medicamentos e alimentos não perecíveis, foram gentilmente enviados por um grupo de empresários cariocas, que se mobilizaram em resposta à tragédia que assola o estado gaúcho. O avião, cujo pouso ocorreu às margens da rodovia federal, próximo ao município de Guaíba, tornou-se um símbolo de esperança em meio à adversidade. Enquanto isso, a BR-116 permaneceu fechada para o tráfego veicular, cedendo espaço para essa operação humanitária.

A prefeitura de Guaíba, em colaboração com a Brigada Militar, coordenou os esforços para garantir a segurança e o sucesso do pouso da aeronave. Contudo, a solidariedade não se restringiu ao território fluminense. No mesmo dia, a rodovia foi liberada para a passagem de um caminhão carregado com 20 toneladas de alimentos enviados por empresários de Itapema, em Santa Catarina, reforçando a união de diferentes regiões do país em apoio aos atingidos.

As doações recebidas serão fundamentais para auxiliar as mais de 11 mil vítimas abrigadas em cerca de 70 pontos de acolhimento espalhados pela região. Com o estoque de mantimentos quase esgotado, a chegada desses recursos representa um alívio significativo para as comunidades locais. O prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata (PDT), expressou sua gratidão diante da mobilização, destacando a importância desses gestos de solidariedade em momentos tão desafiadores. A entrega dos mantimentos contou com o apoio de mais de 30 voluntários, que formaram uma corrente humana para transportar os suprimentos até a sede da prefeitura, onde serão distribuídos aos necessitados.

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